Novo obradoiro vivencial: Polinizar o bomtrato

Com a primavera chega o momento de espalhar sementes. Sementes de vivências e práticas que façam medrar o bom trato nos nossos vínculos. Que façam brotar novas formas de estar e de relacionar-nos mais afetivas, equilibradas e prazenteiras.

Este obradoiro está formado por três encontros nos que combinaremos a reflexom coletiva e a partilha de experiências com outra puramente vivencial. Para a primeira parte, empregaremos metodologias da educaçom popular feminista e da educaçom biocêntrica. Já para a segunda nos apoiaremos na Biodanza para levar novas vivências, sentires, intuiçons, desejos e possibilidades às nossas células, mediante a música, o movimento e o poder do grupo como matriz de aprendizagem.

Umha proposta baseada no trabalho da psicóloga, sexóloga e pedagoga Fina Sanz, referente no sentipensar sobre o bomtrato e criadora da Terapia do Reencontro, umha abordagem que emprega a perspectiva de gênero e de saúde comunitária para promover o autoconhecimento e o cambio.

Com esta iniciativa buscamos catalizar vivências acerca do bomtrato, ao entendê-lo como um elemento essencial para o florescer de bons viveres. Desejamos polinizar práticas que melhorem e enriqueçam as relaçons conosco, com as demais pessoas e com o que nos rodeia. Que nos ajudem a recriar as nossas vidas desde a autonomia, o bem estar e o prazer.

Queremos fecundar devires de ternura radical, de convivência harmônica e de cooperaçom.

Informaçom prática:

Horário: 2 possibilidades, pola manhã de 11 a 14h ou pola tarde de 17 a 20h (sujeito a que se cubra o número mínimo de participantes)

Lugar: Casa Comunitária Aluandê (R/ Cancelas, 77, baixo).

Número de vagas: grupos reduzidos de máximo 8 pessoas.

Perfil do grupo: Espaço nom misto, reservado a mulheres e identidades dissidentes.

Achega econômica: 80€. Consultar condiçons especiais para economias precarizadas.

Programa:

Sessom 1. Autoconhecimento

Para empreender cambios nas nossas vidas, precisamos conhecer-nos.

Somente desde a autoescuta, ao dedicar-nos um tempo e espaço próprio, podemos ser capazes de identificar que sentimos, que precisamos e que desejamos. A autoconexom é chave para conhecer-nos, querer-nos e chegar a sentir que merecemos bom trato simplesmente por ser, por existir.

Sessom 2: Limites

Assumir os limites é umha aprendizagem para a vida e para a convivência.

O nosso tempo e energia som limitados, nom podemos abarcar todo o que desejamos. Ademais, as nossas vontades nom sempre vam coincidir com as de outras pessoas e ao longo da nossa vida experimentaremos situaçons nom desejadas. Para viver e conviver melhor é fundamental assumir os nossos limites, poder colocá-los de forma afetiva cara as demais pessoas e elaborar a frustraçom daquilo que nom está da nossa mam.

Sessom 3: Disponibilidade afetiva

Dar-nos permisso para dar e receber bomtrato e amor.

O bomtrato deriva do amor. Um amor que se materializa em práticas concretas. Para isso é preciso dar-nos permisso a dar e receber afeto, respeito e cuidados. A amar e amar-nos.

Se te ressoa, vem formar parte desta roda!