Último obradoiro do curso: para mover-nos cara o bomtrato

Com o solstício de verám o ciclo deste curso vai chegando ao fim….

E ainda que num princípio as aulas regulares em Compostela seguirám durante o mês de julho, rematamos a temporada de obradoiros monográficos cum broche de ouro. Dispondo os nossos corpos para o bomtrato, o bem estar e o prazer de viver e de relacionarmo-nos de forma equilibrada e plena.

O próximo sábado 2 de julho viajaremos até Vigo para estar ao cuidado dum espaço para trabalhar a relaçom entre o bomtrato e a saúde, incidindo na importância das práticas de autocuidado e na conexom com o corpo e as emoçons para o bem estar e a autonomia.

Buscamos afiançar a nossa autoestima nutrindo-nos de vivências de vitalidade, afetividade e criatividade que possibiliten reescrever o nosso argumento existencial desde o bomtrato e o gozo de viver.

Faremo-lo num projeto do que estou namorada e que sinto, em si, como um exemplo de projeto de bomtrato. A Cooperativa A Morada possibilita às mulheres um espaço de encontro, partilha, desfrute, lazer, acompanhamento e crescimento, em comunidade e desde o paradigma dos cuidados no centro.

Se te ressoa e queres apuntar-te basta premer aqui ou 📞 ao 613 047 626.

Como sempre, há mecanismos de acessibilidade para economias precarizadas.

A foto que ilustra este cartaz é da amora Dani Bento.

Tramando bom viver, tecendo redes de apoio e cuidados

Fechamos este curso com a última sessom do obradoiro Tribalizando (auto)cuidados em comunidade. Umha sessom na que dançaremos acompanhades da erva, das árvores, da brisa e do sol para inspirar-nos nessa busca cara a tecer bons viveres.

Umha sesssom para fortalecer o nosso desejo de construir redes sólidas de cuidados que sustentem a nossa existência e abram horizontes de vidas dignas, plenas, prazerosas e em harmonia.

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Cuidar o território: limites e assertividade como práticas de autocuidado

Pôr limites é exercitar-nos na autopreservaçom. Se falamos de autocuidados esta práctica é vital e acostuma nom estar presente no nosso repertório, especialmente para as pessoas socializadas como mulheres ou construidas dentro do que se adoita etiquetar como “femenino. O mandato social que nos construe como seres para outros e o bloqueo da agressividade (umha funçom adaptativa que em absoluto é sinônimo do violência) fam com que pôr limites ás demandas e necessidades alheias, cuidar o nosso corpo-território da sobre exploraçom e do cansaço, seja umha tarefa difícil para muites de nós.

No entanto, hoje em dia (e desde sempre na memória dos povos originários) sabemos que o crescimento exponencial é unha falacia desenvolvimentista. Nada vivo pode medrar e produzir indefinidamente. Tampouco cuidar. Os limites som umha práctica de afetividade para conosco e de defesa das nossas necessidades e ritmos. Um gesto de autorespeito e autoestima. E portanto também cara a comunidade, ao favorecer a co-responsabilidade e o reparto equitativo dos cuidados.

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Vivenciar os (auto) cuidados em comunidade: calendário atualizado

Devido as restriçons sanitárias anunciadas o passado mês tivemos que adiar o início do obradoiro para o mes de marzo. A seguir encontrarás o calendário de sessons atualizado.

Muito tem-se falado de cuidados e autocuidados ultimamente. Porém, como podemos sementar estas práticas no quotidiano quando à nossa volta imperam os ritmos acelerados, a desconexom com os sentires, o anestesiamento do corpo, os automatismos, a preponderância do externo frente ao interno, o esfarelamento dos vínculos? Como fazê-lo sem companhia que acolha e fortaleça, que sustente e que nos faga avançar? Sem a tribo?

Oferecemos seis encontros para facilitar a construçom da urdume de cuidados que tanto precisamos. Através do círculo de palavra, da música e do movimento abordaremos diferentes dimensons a cultivar para enraizarmos os cuidados no plano pessoal e coletivo.

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