Recuperar o sentir para ser em plenitude

“Consciência é, especialmente, sentir.” Nere Miranda

Num mundo que prioriza o “ter” e o “aparentar”, queremos reivindicar a potência da sensibilidade para reforçar e iluminar a nossa identidade.

Acreditamos que o sentir é umha via de autoconhecimento e de relacionar-nos com as demais pessoas e com o mundo desde a autenticidade.

A conexom com as nossas marés internas, com o que sentimos e precisamos em cada momento, oferece-nos umha forma de estar na vida mais íntegra, presente e enraizada. Conectamos com a vida através do corpo e os sentidos. Recuperar a capacidade de sentir é reapropriar-nos da liberdade de ser e expressar-nos em plenitude.

Esta é a proposta para a primeira sessom deste ano. Porque vivemos demasiado no pensar. É chegado o tempo de assumir-nos e expressar-nos desde o sentir.

Vagas limitadas. Imprescindível inscriçom prévia.

Achega econômica: 12€ . Se estás em situaçom de precariedade ou habitas umha identidade nas margens, consulta sobre facilidades as de acesso. Nos nossos espaços ninguém deixa de participar por cuartos.

Tecendo Saúde: contato, umha via de sanaçom e autoreconhecimento

O contacto é umha fonte de saúde e representa umha das açons terapêuticas mais importantes. Rolando Toro

Através do contato podemos tranquilizar-nos nos momentos de estrés ou ansiedade. Podemos revitalizar-nos se nos sentimos algo apagadxs. Com o toque somos capazes de aliviar dores crônicas e também de reforçar o nosso sistema imune. Mas a funçom terapêutica do contato vai para mais além.

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Tecendo Saúde: Oxigenando corpos e emoçons

A respiraçom é o caminho mais direto para conectar-se com o próprio corpo e com o universo.

Inspirar a essência da vida, expirar àquilo que nos pesa, que nos sobra. Purificar tecidos, orgaos e emoçon nesse movimento de energizaçom e busca de harmonia orgânica.

Nos últimos meses experimentamos umha deprivaçom da respiraçom livre e ampla devido ao uso das máscaras como medida para frear os contágios. Que impacto está a ter essa prática para o nosso corpo e para as nossas emoçons? Nas relaçons que establecemos? Na nossa saúde?

cartaz da atividade na que aparece foto de uma tecelagem com o fio de cor cru.
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Voltamos com as classes de Biodanza Cheia de Vida em Compostela

Adaptadas aos protocolos sanitários e com as medidas de segurança para o cuidado da vida.

Durante todos estes meses a rede de profissionais de Biodanza estivemos (e seguimos) a trabalhar para adaptar à ferramenta ao atual momento sanitário, investigando e partilhando experiências e resultados para poder oferecer à comunidade umha Biodanza com toda a sua potência transformadora mas também com os cuidados que requer esta situaçom.

Pés dançando numha poça de água.
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É hora de Biodanza

Depois de meses practicamente sem atividade presencial com Biodanza, chegamos ao arranque deste novo curso com as incertezas e os medos à flor de pele. Os que sinto à minha volta e também os meus próprios.

Já nom me identifico com discursos que negam o medo e que o confrontam com imaginários (supostamente desejáveis) de afouteza e ousadia. O medo é umha emoçom útil como todas as demais. O medo vai ligado ao nosso instinto de sobrevivência e à nossa condiçom de seres vulneráveis. Já nom aspiro a nom ter medo. Desejo poder escutar a sua mensagem, extrair a sua essência e fazê-lo manejável. Algo com o que poida conviver de forma amigável. Escutá-lo com toda a ternura e a compreensom que poida ofrecer-lhe, mas tratando que nom me paralise.

Por isso decido voltar a convocar sessons presenciais de Biodanza. Porque o contrário seria para mim estar presa do medo. Seria desatender o que me diz a intuiçom profunda e a minha leitura sobre o estado da corporalidade das pessoas nesta altura. As emoçons tam intensas que vivemos e que ainda estamos a viver estam a impactar profundamente a psicomotricidade, a vitalidade e a expressividade da gente. Vejo corpos rígidos, doloridos, opacos. Vejos movimentos desintegrados, olhares esquivos, um estar no corpo ansioso ou apático. Percebo como este estado que se quer fazer passar por “normalidade” está a filtrar-se na relaçom das pessoas consigo mesmas e com as demais.

Mains levantadas recebendo um raio de luz.
Foto de Luis Dalvan no Pexels
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