Num mundo em pedaços, nutrimos a Vida

Em solidariedade com o povo palestino que ensina e cultiva vida em meio aos bombardeios

Este fim de semana achegámonos a Catalunya para participar no Encontro estatal de Biodanza. Chegará o momento de partilhar as sensaçons, aprendizagens e trabalhos partilhados ali. Hoje me urge escrever sobre outro tema.

Durante a passada semana, e especialmente nos últimos dias, tive o corpo e o coraçom apertados pola situaçom que atravessa Palestina.

Tive muitas dúvidas se permanecer no Encontro, se tinha sentido estar ali enquanto noutro(s) lugar(es) há vidas sendo violentadas, territórios sendo usurpados, natureza e bens comuns sendo espoliados.

Na mesma semana na que muites afirmávamos que o colonialismo nom rematou, este se manifestava em todo o seu potencial destrutivo nas atuaçons do Estado de Israel contra o povo palestino, somando maior sofrimento a umha situaçom extrema, que leva acontecendo há máis de 70 anos perante a indiferença da comunidade internacional.

Tem sentido dançar num mundo despedaçado? Faço-me essa pergunta e nom encontro umha resposta fácil. Nom creio que exista.

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